Tabagismo é o ato de se consumir cigarros ou outros produtos que contenham tabaco, cuja droga ou princípio ativo é a nicotina. A Organização Mundial da Saúde afirma que o tabagismo deve ser considerado uma pandemia, ou seja epidemia generalizada

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"A sua Saúde Bucal está integralmente ligada com a sua Saúde Geral"

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12
Jan 11
publicado por Equipa OG, às 00:32link do post

O tabaco gera nas mulheres efeitos psicológicos mais intensos do que nos homens, causando-lhes dificuldades adicionais para o abandono do vício, diz um estudo.

Uma das hipóteses é que isso ocorra porque as mulheres são mais sujeitas aos sintomas de depressão e ansiedade, avança a pesquisa, realizada pelo Grupo de Apoio ao Tabagista (GAT) do Hospital do Cancro A. C. Camargo, em São Paulo, Brasil.

 

O levantamento feito com 6 mil pacientes em tratamento concluiu ainda que, em cerca de 50% dos casos, entre homens e mulheres, a dependência do cigarro é exclusivamente psicológica. Apenas 20% dos pacientes apresentaram dependência grave de nicotina e 30% são dependentes leves ou moderados da substância.

 

Segundo os investigadores, cerca de 90% das fumadoras iniciam o seu hábito na adolescência, a partir dos 13 anos de idade, devido a factores como pressão social e imitação do grupo.

 

Entre os malefícios causados pelo cigarro à saúde da mulher está o aumento dos riscos de cancro de pulmão, uma vez que o tabaco é responsável por 98% dos casos, de acordo com o estudo, além do aumento de outros tipos de cancros como o de boca, esófago, laringe, faringe e garganta.

 

Os autores da pesquisa destacam que muitas mulheres associam o deixar de fumar com o ganho de peso. «O ganho é relativamente pequeno (cerca de 4 quilos), sendo evitável em caso de tratamento com auxílio de especialista. O maior problema é que elas não apenas temem engordar ao cessarem o vício, como também a maioria começa a fumar por ouvir dizer que esse hábito emagrece», destaca a psiquiatra e coordenadora do GAT, Célia Lídia da Costa.

 

Além de sinais estéticos e sociais como o envelhecimento precoce por alterações microvasculares da pele, outras consequências são o aumento da taxa de infertilidade, alterações menstruais e doenças cardiovasculares.

 

Os riscos são ampliados quando o tabaco está associado ao uso de métodos anticoncepcionais, podendo causar problemas na gravidez e interferir directamente na saúde e no peso do bebé, pois o tabaco diminui a chegada de nutrientes pela placenta.

 

Fonte:http://saude.sapo.mz/abc-saude/t/tabagismo/

 


publicado por Equipa OG, às 00:27link do post

 

Os nossos conselhos sobre o Tabaco

O tabaco é a causa de um número muito elevado de mortes prematuras no nosso País, como em todo o mundo aliás.

O tabaco é a causa de um número muito elevado de mortes prematuras no nosso País, como em todo o mundo aliás.

Milhares de pessoas consomem diariamente muitos milhares de cigarros, charutos, cachimbos, cigarrilhas. Muitas crianças e muitos jovens são consumidores de tabaco devido a várias causas, essencialmente sociais e comportamentais.

O número de fumadores passivos (aqueles que respiram o fumo dos outros) cresce a par do número de fumadores.

Muitos fumadores, querem deixar de fumar e não conseguem, outros não querem: outros ainda não tem outra hipótese senão fumar o tabaco dos colegas de trabalho ou dos familiares que fumam.

Aqui ficam algumas regras que se aplicam a todos:

1. O melhor de tudo é não começar a fumar. Se pensar "mas, todos os meus colegas fumam", seja diferente, seja original, e tente que os seus amigos venham a ser também originais.

2. Pense nas vantagens dos não fumadores: poupam dinheiro (o tabaco já está caro, mas embora não tanto como devia); têm um hálito mais fresco, e têm menos constipações; têm mais tempo de vida; têm menos probabilidades de vir a ter cancro no pulmão, nos lábios, na laringe ou na orofaringe, e também de vir a ter alguma doença cardiovascular, ou bronquite crónica e enfisema, com insuficiência respiratória.

3. Não pense "o tio José sempre fumou e durou até aos 90 anos": isso é a excepção, a regra geral não é assim, o fumador (ou a fumadora) morre 10 anos mais cedo do que os que não fumam. Pense se vale a pena arriscar.

4. Nunca é tarde para deixar de fumar. Vale a pena, tem tudo a ganhar. Tente sozinho, mas se não conseguir peça ajuda.

5. Deixar de fumar é duro e difícil, e alguns recaem: pode-se tentar parar várias vezes antes de conseguir parar de vez. Arranje a vontade e acredite que vai valer a pena o esforço.

6. Não espere por começar a sentir-se mal, ou que o médico o obrigue. Pare assim que tomar consciência do que é ser fumador.

7. Ao fumar, pense no mal que isso lhe faz, e pense no mal que isso faz aos outros, os que não fumam, mas que quando estando junto de si também inalam o fumo: parentes, amigos, vizinhos, colegas de trabalho e outros. Esteja particularmente atento às crianças e às mulheres grávidas.

8. Se está grávida não fume, e convença o pai a não fumar: o pequeno ser que está dentro de si nem sequer se pode desviar do fumo que tanto mal lhe faz.

9. Se é fumador passivo tenha a coragem de dizer ao próximo "Não fume por favor, porque isso me incomoda". O seu direito a respirar ar puro é muito importante e tem de ser respeitado.

10. Se é fumador passivo comece a fazer valer os seus direitos: está a ajudar-se a si, a ajudar os outros não fumadores, e até ajuda os próprios fumadores, mesmo que eles o não reconheçam.
 

 

 

A responsabilidade editorial e científica desta informação é do


Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva



Faça todas as perguntas sobre o Tabaco, na nossa LINHA INFO-TABACO, um médico especializado nesta área responder-lhe-á o mais depressa possível. Pergunte!!

 

Fonte: http://saude.sapo.mz/abc-saude/t/tabagismo/


publicado por Equipa OG, às 00:22link do post

Largar este terrível vício nunca foi tão fácil. Como bónus, obterá mais dinheiro, mais saúde e mais... sexo.

Largar este terrível vício nunca foi tão fácil. Como bónus, terá mais dinheiro, mais saúde e mais... sexo.



1 Cheiro.

A parte do cérebro que controla os desejos também processa os odores. Um estudo efectuado pelos cientistas da Universidade de Pittsburg concluiu que a ansiedade dos fumadores em consumir nicotina poderá combater-se com odores fortes como o do vinagre ou do Vick's Vapospray, por exemplo.



2 Diga aos seus amigos que deixou de fumar.

Ao tornar pública essa intenção conseguirá, pelo menos, uma coisa fundamental: o controlo e ajuda por parte dos que lhe estão próximos.



3 Assuma a sua condição.

O tabaco não é apenas um problema para a sua saúde, como também é uma droga. Deve dizer para si mesmo: sou um yonqui ávido de consumir nicotina, estou doente... quero curar-me.



4 Poupe dinheiro.

Coloque num mealheiro o dinheiro que costumava gastar diariamente em tabaco. Ao verificar um acréscimo das suas poupanças, arrepender-se-á de não ter abandonado o hábito há mais tempo.



5 Demore o seu tempo.

Há casos de ex-fumadores que abandonaram este vício repentinamente e outros que o fizeram paulatinamente. Você terá de decidir de que forma pretende fazê-lo, de modo a minorar o tempo de sofrimento. Isto para evitar que o processo se converta numa autêntica tortura chinesa.



6 Limpeza geral.

Limpe profundamente a sua casa, desde as cortinas aos edredões. O fumo do tabaco é demasiado perigoso e o seu cheiro impregna-se até nos lugares mais inverosímeis. O objectivo principal é que os eflúvios do tabaco não despertem essa parte irracional do cérebro que o volte a tentar.



7 Faça desporto.

O exercício ajuda a relaxar, aumenta a moral e a "limpar" o seu corpo. Assim, em vez de ir de autocarro para o trabalho, opte por fazê-lo a pé, ou, em vez de apanhar o elevador do seu prédio, suba pelas escadas. Se não faz desporto há imenso tempo, inscreva-se num bom

health club

.


8 Cure-se rapidamente.

As feridas dos indivíduos não fumadores curam-se 80 vezes mais rapidamente, de acordo com as conclusões da Academia Americana de Cirurgiãos Ortopédicos.



9 Não fume no trabalho.

Convoque os colegas que trabalham sob o mesmo tecto e, pela saúde de todos, convença-os a não fumar no local de trabalho. A verdade é que quando um fumador vê outro a "puxar" pelo cigarro tem tendência a fazer o mesmo, pelo que, desta forma, isso deixaria de acontecer.

 

10 Experimente alguns tratamentos anti-tabaco. Têm surgido novas formas de tratamento inovadoras e indolores. O Antismoking Center NãoFumoMais, por exemplo, é um novo centro de tratamento que consegue anular a síndrome de abstinência de nicotina através da auriculoterapia, um método sem contra-indicações nem efeitos secundários


11 Apanhe umas picadelas. Outra forma alternativa de tratamento é a acupunctura. Um estudo publicado no American Journal of Public Health quantificou em 40% a taxa de sucesso por parte desta prática quando combinada com um programa de educação complementar.

12 Deixe a cafeína. Os fumadores costumam acompanhar o café com um cigarro... uma mistura explosiva. A verdade é que a nicotina acelera a metabolização da cafeína, pelo que a energia extra que se (pensa que) consegue obter se se prescindir do tabaco torna menos necessário o consumo de café.

13 Faça musculação. A nicotina potencia o seu ritmo metabólico, diminuindo a queima de calorias. Uma pesquisa da Universidade de Berkeley (EUA) demonstrou que, quando se começa a ganhar massa muscular, o metabolismo volta praticamente ao nível que se encontrava quando não fumava. Dos indivíduos estudados, os que faziam três treinos de musculação por semana aumentaram o ritmo metabólico em cerca de 7%.

14 Coma bem. Em momentos de quebra ou depressão torna-se especialmente necessário manter a boca ocupada. Alguns especialistas recomendam que se tenha sempre à mão um kit de sobrevivência com frutas e verduras da época.


15 Será o melhor pai do mundo (em potência) se deixar de fumar. É que, em consonância com um estudo da Universidade da Carolina do Norte (EUA), fumar diminui a quantidade do esperma entre uns 13% e uns 17%.

16 Tenha melhor sexo. Fumar dificulta a circulação sanguínea. O Massachussets Male Ageing Study (uma investigação relacionada com o envelhecimento masculino) concluiu que, de entre os pacientes com algum género de doenças cardíacas, os fumadores tinham o dobro das incidências a nível da disfunção eréctil.

17 Compre um livro. Para adquirir mais alguns conselhos úteis, aconselhamos-lhe a leitura de um dos seguintes livros: Parar de fumar (Paz Editora,); Pare de fumar (Editora: Replicação,).

18 Está na hora de procriar. Se a sua mulher ou namorada está grávida ou se o seu filho acabou de nascer, aproveite o momento para deixar de fumar. A saúde familiar sairá fortalecida.

 

Fonte: http://saude.sapo.mz/abc-saude/t/tabagismo/


publicado por Equipa OG, às 22:03link do post



O tabaco pode ser usado de diversas maneiras de acordo com sua forma de apresentação: inalado (cigarro, charuto, cigarro de palha); aspirado (rapé); mascado (fumo-de-rolo), porém sob todas as formas ele é maléfico à saúde.


publicado por Equipa OG, às 21:59link do post


A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.720 substâncias tóxicas diferentes; que se constitui de duas fases fundamentais: a fase particulada e a fase gasosa. Na fase gasosa é composta, entre outros por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína. A fase particulada contém nicotina e alcatrão. Essas substâncias tóxicas atuam sobre os mais diversos sistemas e órgãos, contém mais de 60 cancerígenos, sendo as principais citadas abaixo:

Nicotina - é a causadora do vício e cancerígena;


Benzopireno - substância que facilita a combustão existente no papel que envolve o fumo;


Substâncias Radioativas - polônio 210 e carbono 14;


Agrotóxicos - DDT;


Solvente - benzeno;


Metais Pesados - chumbo e o cádmio (um cigarro contém de 1 a 2 mg, concentrando-se no fígado, rins e pulmões, tendo meia-vida de 10 a 30 anos, o que leva a perda de capacidade ventilatória dos pulmões, além de causar dispnéia, enfisema, fibrose pulmonar, hipertensão, câncer nos pulmões, próstata, rins e estômago);

Níquel e Arsênico - armazenam-se no fígado e rins, coração, pulmões, ossos e dentes resultando em gangrena dos pés, causando danos ao miocárdio etc..;


publicado por Equipa OG, às 21:52link do post

Muitas pessoas fumam por prazer, por razões sociais, como por exemplo, pressão dos amigos ou simplesmente para satisfazer seu vício.Inicialmente, o hábito de fumar era comum somente entre os nativos das Américas do Norte e do Sul. Posteriormente, ele foi levado ao resto do mundo através do comércio e exploração das Américas.


Outras informações importantes

Além do tabaco, o cigarro apresenta muitas outras substâncias prejudiciais, dentre elas, a nicotina, que causa dependência.

Logo de início, a nicotina apresenta um efeito benéfico ilusório, pois estimula a atenção, a memória e gera um estado moderado de euforia.

Entretanto, a partir do momento que o hábito de fumar se torna crônico, a nicotina somente atenua os sintomas tão incômodos da abstinência, que são: confusão mental, nervosismo, ansiedade, insônia e depressão.

Em usuários crônicos, tais sintomas se iniciam de forma bastante rápida, em aproximadamente 30 minutos após cada dose.

Um outro malefício da nicotina é que ela causa distúrbios no metabolismo e inibe o apetite.

Pesquisas médicas concluíram que fumantes crônicos possuem uma probabilidade muito maior de contrair doenças como câncer de pulmão, enfisema e doenças cardiovasculares.

Diante de todos esses malefícios causados pelo cigarro, muitos países restringiram sua venda obrigando os fabricantes a colocarem advertências bastante destacadas em suas embalagens.

Visando desencorajar o fumo, outras medidas também foram tomadas por muitos governantes, como a restrição, ou, até mesmo, a proibição de se fumar em restaurantes, shoppings e em muitos outros locais públicos.

Doenças provocadas pelo hábito de fumar

O fumo pode provocar muitos tipos de câncer, como o câncer de pulmão, de rim, de laringe, de cabeça e pescoço, de bexiga, de esôfago, de pâncreas e de estômago.

Além disso, existem evidências que sugerem que o hábito de fumar pode provocar um maior risco de leucemia, câncer de fígado, de cólon ou reto, problemas congênitos em filhos de mulheres que não deixaram de fumar durante a gestação, impotência, entre muitas outras.


publicado por Equipa OG, às 20:55link do post



A função pulmonar decai normalmente com o aumento da idade do indivíduo, devido à perda da elasticidade dos tecidos pulmonares (a exemplo da pele, onde ocorre o mesmo processo). A avaliação desse "envelhecimento" pulmonar pode ser medida pelo volume expiratório forçado, também chamado de prova do sopro, que piora progressivamente nas faixas etárias mais avançadas. Essa piora é mais acentuada no fumante. Se o indivíduo pára de fumar, a queda de função do pulmão retoma a tendência normal da idade. Assim, fica claro que parar de fumar é benéfico em qualquer momento.

Bronquite crônica e enfisema são tipos de doenças pulmonares obstrutivas crônicas (doenças que dificultam a passagem de ar no pulmão). São caracterizadas por tosse, expectoração e falta de ar, piorando muito a qualidade de vida do indivíduo. O enfisema, que corresponde a uma destruição da estrutura pulmonar, ocorre mais freqüentemente em homens, mas sua taxa de mortalidade vem aumentando entre as mulheres, provavelmente devido ao aumento do número de fumantes no sexo feminino.

A morte por doença pulmonar obstrutiva crônica é bem maior entre os fumantes de ambos os sexos, aumentando o risco com o aumento do número de cigarros fumados.


publicado por Equipa OG, às 20:53link do post

Doenças Cerebrovasculares

Os acidentes vasculares cerebrais (AVC) são chamados comumente de derrames cerebrais e resultam de um sangramento dentro do cérebro, levando à paralisia do corpo e, muitas vezes, ao estado de coma e morte. O derrame é mais comum no sexo feminino. Além disso, é duas a três vezes mais comum em fumantes, de ambos os sexos. As estimativas sugerem que 50 a 55% dos AVC sejam atribuídos diretamente ao tabagismo.

A morte por AVC em mulheres é mais freqüente em fumantes, aumentando o risco com o número de cigarros fumados por dia e com a idade.

O risco de AVC é reduzido significativamente dentro de dois anos após a interrupção do tabagismo e fica ao nível das pessoas que não fumam cinco anos após o início da abstinência.

Vale ressaltar que o uso regular da pílula anticoncepcional combinada ao tabagismo aumenta consideravelmente a incidência de AVC e de infarto do miocárdio, provavelmente por atuar pelos mesmos mecanismos (diminuição das taxas de lipoproteínas de alta densidade, favorecendo a aterosclerose). O tabagismo, portanto é considerado, hoje, mais uma contra-indicação para o uso de anovulatórios.

Recomenda-se que:

    *

      mulheres com menos de 30 anos de idade e que usam pílulas anticoncepcionais devem ser esclarecidas sobre os perigos de fumar;
    *

      mulheres com idade entre 30 e 35 anos, usando pílulas há mais de cinco anos, devem parar de fumar, caso desejem continuar usando anovulatórios; e
    *

      mulheres com mais de 35 anos de idade devem modificar o método anticoncepcional, abando-nando a pílula, particularmente se são tabagistas.
 


publicado por Equipa OG, às 20:52link do post


Os fumantes têm maior probabilidade de morrer por doença coronariana, especialmente os fumantes jovens. O tabagismo é, provavelmente, responsável por aproximadamente 45% das mortes nos homens com menos de 65 anos de idade e por mais de 20% de todos os óbitos por doença coronariana nos homens com idade maior que 65 anos. Além disso, homens fumantes entre 45 e 54 anos de idade, têm quase três vezes mais probabilidade de morrer de infarto do que os não-fumantes da mesma faixa etária.

Há três fatores de risco preveníveis para doença coronariana: tabagismo, hipertensão arterial (pressão alta) e colesterol alterado (elevação do colesterol-LDL e redução do colesterol-HDL). O tabagismo isolado dobra a possibilidade de doença cardíaca. O tabagismo, associado à alteração do colesterol ou à hipertensão, multiplica esse risco por quatro. O risco torna-se oito vezes maior quando os três fatores estão juntos.

O risco de infarto do miocárdio, embolia pulmonar e tromboflebite em mulheres jovens que usam anticoncepcionais orais e fumam chega a ser dez vezes maior que o das que não fumam e usam este método de controle da natalidade. Calcula-se que o tabagismo seja responsável por 40% dos óbitos nas mulheres com menos de 65 anos e por 10% das mortes por doença coronariana nas mulheres com mais de 65 anos de idade.

Uma vez abandonado o cigarro, o risco de doença cardíaca começa a decair. Após 10 anos o risco em ex-fumantes de um maço por dia é o mesm


publicado por Equipa OG, às 20:51link do post


Estudos independentes, realizados em várias partes do mundo, têm confirmado a associação entre o tabagismo e o câncer.

O hábito de fumar cigarros, charutos, cachimbos e cigarros de palha apresenta uma relação causal direta com os cânceres de pulmão, laringe, boca, lábio, faringe, esôfago, pâncreas e pelve renal. O vício também pesa efetivamente na gênese dos cânceres de pâncreas, bexiga e rim; e está implicado, em grau moderado, com os cânceres de estômago e do colo uterino.

O câncer de pulmão é o mais comum de todos os tumores malignos e a principal causa de morte por câncer em fumantes. O risco de desenvolvimento da doença é de 20 a 25 vezes maior em fumantes (de longa duração) quando comparado com não-fumantes. Em 98% dos tabagistas são encontrados, na mucosa que reveste os brônquios, alterações celulares (atipias nucleares, metaplasias escamosas e câncer in situ) compatíveis com o câncer de pulmão. O tipo mais freqüente é o broncogênico indiferenciado.

As chances de se ter câncer de pulmão diminuem quando se pára de fumar e, após 15 anos sem o uso do tabaco, voltam a ser semelhantes àquelas dos que nunca fumaram. No entanto, a melhor maneira de evitar não só o câncer de pulmão, como os demais tipos é não fumar.

Existe um intervalo estimado de 25 a 30 anos entre começar a fumar e o diagnóstico da doença. O espaço de tempo varia de acordo com o número e o tipo de cigarro fumado, com o tempo durante o qual o indivíduo fumou e a profundidade das tragadas.

O consumo de cigarros e o número de mortes por câncer de pulmão têm caminhado em paralelo: em 1945 houve crescimento do consumo de cigarros no Brasil, que é acompanhado, 30 anos depois (1975), pelo aumento da taxa de mortalidade por câncer de pulmão, particularmente entre homens, maiores consumidores de cigarros neste período.


publicado por Equipa OG, às 20:47link do post

Fumar durante a gravidez traz sérios riscos. Abortos espontâneos, nascimentos prematuros, bebês de baixo peso, mortes fetais e de recém-nascidos, complicações com a placenta e episódios de hemorragia (sangramento) ocorrem mais freqüentemente quando a mulher grávida fuma. A gestante que fuma apresenta mais complicações durante o parto e têm o dobro de chances de ter um bebê de menor peso e menor comprimento, comparando-se com a grávida que não fuma.Tais agravos são devidos, principalmente, aos efeitos do monóxido de carbono e da nicotina exercidos sobre o feto, após a absorção pelo organismo materno.

Um único cigarro fumado por uma gestante é capaz de acelerar, em poucos minutos, os O CIGARRO não combina com a vida.batimentos cardíacos do feto, devido ao efeito da nicotina sobre o seu aparelho cardiovascular. Assim, é fácil imaginar a extensão dos danos causados ao feto, com o uso regular de cigarros pela gestante.Os riscos para a gravidez, o parto e a criança não decorrem somente do hábito de fumar da mãe. Quando a gestante é obrigada a viver em ambiente poluído pela fumaça do cigarro ela absorve as substâncias tóxicas da fumaça, que pelo sangue passa para o feto. Quando a mãe fuma durante a amamentação, a nicotina passa pelo leite e é absorvida pela criança.

Efeitos da Fumaça sobre a Saúde da Criança

Se a mãe fuma depois que o bebê nasce, este sofre imediatamente os efeitos do cigarro. Durante o aleitamento, a criança recebe nicotina através do leite materno, havendo registro de intoxicações atribuíveis à nicotina (agitação, vômitos, diarréia e taquicardia) em filhos de mães fumantes de 20 ou mais cigarros por dia. Em recém-nascidos, filhos de mães fumantes de 40 a 60 cigarros por dia, observou-se acidentes mais graves como palidez, cianose, taquicardia e crises de parada respiratória, logo após a mamada. Estudos mostram que crianças com sete anos de idade, nascidas de mães que fumaram 10 ou mais cigarros por dia durante a gestação, apresentam atraso no aprendizado quando comparadas a outras crianças: observou-se atraso de três meses para a habilidade geral, de quatro meses para a leitura e cinco meses para a matemática. Há também uma maior prevalência de problemas respiratórios (bronquite, pneumonia, bronquiolite) em crianças de zero a um ano de idade que vivem com fumantes, em relação àquelas cujos familiares não fumam. Observa-se que, quanto maior o número de fumantes no domicílio, maior o percentual de infecções respiratórias, chegando a 50% nas crianças que vivem com mais de dois fumantes em casa.

É, portanto, fundamental que os adultos não fumem em locais onde haja crianças, para que não as transformem em fumantes passivos.


publicado por Equipa OG, às 20:46link do post



A relação da mortalidade por doença arterial coronária entre homens e mulheres que em 1970 era de 10 para 1, hoje é 2,45 para 1 no Estado de São Paulo. Apesar de reconhecermos que parte desta diferença foi ocasionada pelo diagnóstico inadequado da doença arterial coronária nas mulheres, a prevalência do tabagismo em 1970 foi inferior a 10% nas mulheres com idade entre 15 e 64 anos e atualmente é ao redor de 25%, sendo de até 33% nas mulheres na fase fértil. As mulheres brasileiras têm também um dos mais elevados coeficientes de mortalidade por doença cerebrovascular no mundo, principalmente antes dos 64 anos(3).

Peculiaridades do tabagismo nas mulheres

1. Implicações na fase reprodutiva

A taxa de fertilidade é menor nas mulheres fumantes. Este efeito foi constatado examinando a concentração de nicotina e de cotidina no fluido folicular ovariano e a capacidade do oócito ser fertilizado in vitro. A fertilização foi observada em 75% e 57%, respectivamente, na ausência ou presença dessas substâncias.Ocorrendo fertilização, durante a gravidez, o tabagismo acarreta ações consideravelmente deletérias para a mãe e para o concepto. A nicotina reduz o fluxo placentário, determinando envelhecimento precoce da placenta e favorecendo descolamento prematuro, abortamento, menor crescimento do feto, neonato com baixo peso e, portanto, maior natimortalidade. Fumar de um a quatro cigarros já reduz consideravelmente o fluxo placentário.

Em estudo realizado e no Estado de Missouri (EUA) no período de 1979 a 1983, pela análise de 360 mil certificados de nascimento, foi observado 25% e 50% maior risco de morte fetal ou neonatal em ulheres que fumavam, respectivamente, menos ou mais de 20 cigarros por dia.

Mais preocupante ainda é o uso de anticoncepcionais hormonais em fumantes, pois eles potencializam os efeitos trombogênicos. O risco de doença coronária chega a ser 39 vezes e o risco de acidente vascular cerebral 22 vezes superior em fumantes que usam anticoncepcionais com não fumantes ou com fumantes que deles não fazem uso . Isto torna imperioso o interrogatório sobre o tabagismo, particularmente quando há indicação do uso de anticoncepcionais.

As ações desfavoráveis do tabagismo sobre o perfil de coagulação, lipídico, metabólico (síndrome de resistência a insulina e o dano endotelial por ele causado são responsáveis pelo aparecimento e desencadeamento da doença aterosclerótica coronária e cerebral em ambos os sexos. Acrescenta-se ainda nas mulheres ação antiestrogênica, ocasionada pela nicotina, proporcionando elevação no risco de aparecimento de doença aterosclerótica antes da menopausa. Foi constatado que nas mulheres fumantes maior metabolização hepática de estrógeno, sendo este efeito dose-dependente, ou seja, quanto maior o consumo de cigarros menor a concentração sérica de estrógenos e sua produção ovariana. Esta situação é reversível quando da interrupção do fumo.

Hoje sabemos que a menor incidência de eventos isquêmicos nas mulheres antes da menopausa são determinados pelos efeitos cardioprotetores dos estrógenos, e que nas mulheres fumantes é significativamente maior a ocorrência de menopausa precoce, antecipando o risco do aparecimento da doença cardiovascular. Estudo com 32 mil mulheres de 43 a 50 anos observou maior prevalência da menopausa entre as fumantes.

2. Implicações na menopausa

Ainda em conseqüência da ação antiestrogênica, há maior incidência de osteoporose, principalmente, na fase da menopausa. Evidências dessa alteração foram observadas em estudos com o uso da densitometria óssea, em que foram constatadas maiores perdas ósseas em fumantes. A interrupção do fumo antes da menopausa possibilita redução de 25% na ocorrência da osteoporose.

Existe grande evidência derivada de estudos epidemiológicos que a reposição hormonal possa diminuir o risco cardiovascular das mulheres na menopausa, principalmente na prevenção primária; além de proporcionar alívio de sintomas (ondas de calor, irritabilidade, depressão) e impedir a rápida progressão da desmineralização óssea. Nas mulheres fumantes, existe diminuição da efetividade do tratamento com reposição hormonal. Contudo, a proporção de mulheres fumantes que se beneficiam com o tratamento foi consideravelmente maior que não fumantes.

Evidências epidemiológicas do aumento de risco cardiovascular

O tabagismo é o principal fator de risco para doença arterial coronária nas mulheres. Estudo com 11843 homens e mulheres na faixa etária de 25 a 52 anos, residentes na Noruega, revelou que as mulheres que fumavam mais de 20 cigarros por dia tinham seis vezes mais chances de ter infarto agudo do miocárdio quando comparadas a não fumantes. Nos homens fumantes o risco foi três vezes maior.

Interessante ressaltar que não existe diminuição do risco de infarto do miocárdio nas mulheres que fumam cigarros com menores teores de alcatrão e nicotina .

O tabagismo tem sido também associado a espasmos coronarianos em mulheres na pré-menopausa. Estudo caso-controle comparou 21 mulheres com angina de peito cuja a cineangiocoronariografia revelou somente espasmo coronariano induzido ou não por drogas, com 59 mulheres de mesma faixa etária assintomáticas e sadias. O tabagismo esteve presente em 62% das mulheres com espasmos e somente em 17,5% das mulheres assintomáticas e sadias.

O seguimento por seis anos de mulheres com mais de 55 anos submetidas a cirurgia de revascularização do miocárdio revelou risco 1,6 vez maior de morte nas tabagistas em comparação com as que abandonaram o tabagismo(16). Este comportamento também foi observado entre as mulheres com menos de 55 anos de idade.

Estudo da Saúde das Enfermeiras Americanas mostrou risco 2,58 vezes maior de acidente vascular cerebral nas fumantes. Este risco incluiu o acidente vascular cerebral isquêmico e hemorrágico, e foi tanto maior quanto maior o número de cigarros fumados.

Nas mulheres, o tabagismo constituiu fator de risco para aterosclerose de artérias membros inferiores, diminuindo a tolerância a caminhadas inclusive no plano horizontal.

Interrupção do tabagismo

A interrupção do tabagismo esta associada a redução de 50% a 70% do risco para doenças cardiovasculares nas mulheres. Após dois a três anos de abandono do tabagismo as ex-fumantes têm risco cardiovascular igual as das mulheres que nunca fumaram(20). Entretanto, apesar do grande benefício em parar de fumar, as mulheres apresentam mais dificuldades que os homens. Não é incomum muitas interromperem o tabagismo durante a gestação, motivadas por preocupação com o feto ou por aversão ao cigarro proporcionada pelas alterações hormonais próprias da gravidez. No entanto, a taxa de recaída após a concepção é muito elevada. Fora do período da gravidez, a preocupação com ganho de peso é muitas vezes responsável por recaídas ou mesmo, importante fator desmotivador.

Parar de fumar envolve ganho de peso em ambos os sexos. Estudo que acompanhou 5887 homens e mulheres fumantes com idade entre 35 a 60 anos, residentes no EUA e Canadá (Lung Health Study)(21), no período de 1986 a 1994, observou, nas mulheres que pararam de fumar, uma média de ganho de peso de 5,2 ± 5 quilos no primeiro ano e 3,4 ± 5,5 quilos até o quinto ano. Entre os homens, o ganho de peso foi 4,9 ± 4,9 no primeiro ano e 2,6 ± 5,8 quilos até o quinto ano. Quando se utilizou produtos farmacológicos que diminuem a abstinência a nicotina o ganho de peso foi menor. No Instituto de Coração realizamos tratamento com nicotina transdérmica em 100 fumantes, sendo 50 homens e 50 mulheres(22). O sucesso em parar de fumar ao final de um ano foi de 50% nos homens e 32% das mulheres. O ganho de peso nas mulheres foi de 3,9 ± 3,4 quilos e nos homens de 3,7 ± 2,5 quilos. Possivelmente este efeito tenha sido decisivo para menor eficácia do tratamento nas mulheres. Entendemos que para otimizarmos os resultados na abordagem do tabagismo nas mulheres, devamos acrescentar orientações dietéticas específicas e valorizar a necessidade de incorporar atividade física durante esta abordagem. Recentemente, temos a possibilidade de prescrever no tratamento da abstinência ao fumo o antidepressivo bupropiona, que parece minimizar o ganho de peso por diminuição do apetite.

 


publicado por Equipa OG, às 20:44link do post


Absorção da Fumaça do Cigarro por Não-Fumantes

Os não-fumantes expostos à fumaça do cigarro absorvem nicotina, monóxido de carbono e outras substâncias da mesma forma que os fumantes, embora em menor quantidade. A quantidade de tóxicos absorvidos depende da extensão e da intensidade da exposição, além da qualidade da ventilação do ambiente onde se encontra a pessoa.

Considerando-se o monóxido de carbono, sabe-se que o padrão de qualidade do ar bom é de 9ppm (partes por milhão) e que a concentração máxima permitida no ar urbano é de 30ppm. Nas cidades com altos índices de poluição ambiental, ao serem atingidas 40ppm de monóxido de carbono, são acionadas medidas de controle de poluição, a fim de proteger e alertar a população para o problema.

Nos ambientes de trabalho fechados, a Organização Internacional do Trabalho-OIT considera 50ppm como a concentração máxima a ser atingida, uma vez que o homem é um ser biológico capaz de suportar exposições dessa natureza por algum tempo. No entanto, colocando-se 25 fumantes consumindo 4 cigarros por hora em uma sala de 1.000 m³, rapidamente se atingirá 100ppm de monóxido de carbono, sem que haja nenhum controle ou preocupação em desencadear ações para o controle da poluição ambiental.

A permanência em um ambiente poluído faz com que se absorvam quantidades de substâncias tais como a nicotina em concentrações semelhantes às de quem fuma. Tal comprovação é feita através da medição da cotinina, principal produto da decomposição da nicotina. Esta substância pode ser encontrada no sangue e na urina de não-fumantes que moram ou trabalham com fumantes.

Tendo em vista que as pessoas passam 80% de seu tempo em locais fechados tais como trabalho, residência, locais de lazer e hospitais, o cigarro é considerado, pela Organização Mundial de Saúde, como o maior agente de poluição doméstica ambiental.

Cada vez mais autoridades governamentais estabelecem regulamentos que protegem o não-fumante. Além disso, houve um aumento da conscientização dos indivíduos sobre o ar que eles respiram, não só em casa, como nos ambientes de trabalho e locais públicos. No Brasil progressivamente surgem leis em nível estadual e municipal preservando os direitos dos não-fumantes, o que mostra um avanço na conscientização das autoridades no que tange à poluição tabágica ambiental.

Mas pode-se fazer mais, estimulando-se locais de trabalho, escolas, unidades hospitalares e outros setores da sociedade a desenvolverem uma política de proteção ao não-fumante em ambientes fechados.

Efeitos da Fumaça sobre a Saúde do Não-Fumante

Os fumantes passivos sofrem os efeitos imediatos da poluição tabágica ambiental, tais como irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de seus problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias, e aumento de problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazos são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter artérioesclerose e aumento do número de infecções respiratórias em crianças. Além disso, os fumantes passivos morrem duas vezes mais por câncer de pulmão do que as pessoas não submetidas à poluição tabágica ambiental.

As crianças, principalmente as de baixa idade, são enormemente prejudicadas em sua convivência involuntária .

 


publicado por Equipa OG, às 20:43link do post


As pessoas começam a fumar principalmente influenciadas pela publicidade maciça do cigarro nos meios de comunicação de massa. Pais, professores, ídolos e amigos também exercem uma grande influência. A publicidade sabe aliar as demandas sociais e as fantasias dos diferentes grupos (adolescentes, mulheres, faixas economicamente mais pobres etc.) ao uso do cigarro, fazendo crer que, ao fumar, esses desejos serão realizados, aumentando o consumo do tabaco entre as pessoas mais facilmente influenciáveis. A publicidade direta é feita por anúncios atraentes e bem produzidos; já publicidade indireta, é feita através dos ídolos e modelos de comportamento em geral.

Noventa por cento dos fumantes iniciaram seu consumo antes dos 19 anos de idade, faixa em que o indivíduo ainda se encontra na fase de construção de sua personalidade. O número constante, ou mesmo crescente, de adesões ao tabagismo contribui para que a indústria do cigarro seja altamente lucrativa, investindo constantemente em publicidade, a fim de atrair mais pessoas. Existem fumantes que morrem, grande parte em decorrência das doenças relacionadas ao tabaco, e outros que, alertados sobre os malefícios do fumo, abandonam o mesmo. Esses consumidores têm que ser substituídos por novos indivíduos, o que estimula o investimento constante em publicidade. Configura-se desta forma um ciclo onde o aumento do consumo traz lucro para a indústria tabageira e para as empresas de publicidade, que, por sua vez, atraem novos fumantes e, assim, sucessivamente.


publicado por Equipa OG, às 20:40link do post


Estima-se que, no Brasil, a cada ano, 80 mil pessoas morram precocemente devido ao tabagismo, número que vem aumentando ano a ano. Em outras palavras, cerca de 10 brasileiros morrem por hora por causa do cigarro.

As doenças associadas ao uso do cigarro revelam a abrangência dos efeitos nocivos do uso do fumo.

Câncer

O fumo é responsável por 30% das mortes por câncer e 90% das mortes por câncer de pulmão. Os outros tipos de câncer relacionados com o uso do cigarro são: câncer de boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero.

Doenças Coronarianas

25% das mortes causadas pelo uso do cigarro provocam doenças coronarianas tais como angina e infarto do miocárdio.

Doenças Cerebrovasculares

O fumo é responsável por 25% das mortes por doenças cerebrovasculares entre elas derrame cerebral.

Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas

Nas doenças pulmonares obstrutivas crônicas tais como bronquite e enfisema 85% das mortes são causadas pelo fumo.

Outras doenças que também estão relacionadas ao uso do cigarro e ampliam a gravidade das conseqüências de seu uso são:

    *

      Aneurismas arteriais
    *

      úlceras do trato digestivo
    *

      infecções respiratórias
 


publicado por Equipa OG, às 20:39link do post


Quando cigarros industrializados ou de fumo-de-rolo, cachimbos e charutos são acesos, algumas substâncias são inaladas pelo fumante e outras se difundem pelo ambiente. Essas substâncias são nocivas à saúde.

Todas as formas de uso do tabaco, inclusive os cigarros com mentol, filtros especiais, com baixos teores (light, extra-light) etc. têm uma composição semelhante, não havendo, portanto, cigarros "saudáveis" ou cachimbos e charutos que façam menos mal. Isso ocorre porque, mesmo escolhendo produtos com menores teores de alcatrão e nicotina, os fumantes acabam compensando essa redução, fumando mais cigarros por dia e tragando mais freqüente ou profundamente, ou seja, fazendo outras modificações compensatórias em conseqüência da dependência à nicotina.

A fumaça do cigarro é uma mistura de cerca de 5 mil elementos diferentes. Ela é formada pelos seguintes componentes:

    Nicotina - considerada droga pela OMS. Sua atuação no sistema nervoso central é como a da cocaína, com uma diferença: chega entre 2 e 4 segundos mais rápido ao cérebro que a própria cocaína. É uma droga psicoativa, responsável pela dependência do fumante. É por isto que o tabagismo é classificado no Código Internacional de Doenças (CID-10) como grupo dos transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de substâncias psicoativas. A nicotina aumenta a liberação de catecolaminas, acelerando a freqüência cardíaca, com conseqüente vasoconstricção e hipertensão arterial. Provoca uma maior adesividade plaquetária, e juntamente com o monóxido de carbono leva à arterosclerose. Contribui assim para o surgimento de doenças cardiovasculares. No aparelho gastrointestinal, a nicotina estimula a produção de ácido clorídrico, podendo levar ao aparecimento de úlcera gástrica. Também estimula o sistema parassimpático, o que pode causar diarréia. A nicotina libera substâncias quimiotáxicas, que vão atrair para o pulmão os leucócitos neutrófilos polimorfonucleares, a maior fonte de elastase, que destrói a elastina e provoca o enfisema pulmonar (Orleans e Slade, 1993; Rosemberg, 1996).

    Monóxido de Carbono (CO) - tem afinidade com a hemoglobina (Hb), contida nos glóbulos vermelhos do sangue, que transportam oxigênio para os tecidos de todos os órgãos do corpo. A ligação do monóxido de carbono com a hemoglobina forma o composto chamado carboxihemoglobina, que dificulta a oxigenação do sangue, privando alguns órgãos do oxigênio e causando doenças como a arterosclerose.

    Alcatrão - composto de mais de 40 substâncias comprovadamente carcinogênicas que incluem o arsênio, níquel, benzopireno e cádmio. Carcinogênios são substâncias que provocam câncer como os resíduos de agrotóxicos nos produtos agrícolas, como o DDT, e até substâncias radioativas, como é o caso do polônio 210 e do carbono 14, todos encontrados no tabaco.

Vale ressaltar que as substâncias da fumaça do cigarro têm efeitos sobre a saúde do fumante, mas também sobre a saúde do não-fumante, exposto à poluição do ambiente causada pelo cigarro.

Cigarros de Baixos Teores

O modo de fumar é determinado pela necessidade do fumante em consumir nicotina (que lhe traz a sensação de satisfação). Os fumantes utilizam artifícios para alcançar tal sensação ao fumarem cigarros com baixos teores, dando tragadas mais profundas. Assim, aumentam o número de tragadas por cigarro, aumentam o número de cigarros fumados e bloqueiam os orifícios de ventilação dos filtros para aumentar a concentração de fumaça inalada durante a tragada.

Esses artifícios são conhecidos como compensação e têm sido, extensivamente, documentados na literatura científica, sendo bem conhecidos da indústria do tabaco há mais de 20 anos. Testes demonstram que, em "condições de fumo realísticas", existe uma diferença muito pequena entre os cigarros denominados "light" e os comuns. Na verdade, eles podem até produzir quantidades maiores de alcatrão, nicotina e monóxido que os cigarros tradicionais testados.

Um estudo realizado na Inglaterra por Kozlowski et al.(1999) demonstrou que 58% dos filtros de cigarros examinados, apresentavam sinais de bloqueio significativo e 19%, sinais de bloqueio total. A partir dos resultados de uma pesquisa realizada em 1998, a ASH e The Observer mostraram que os cigarros com baixos teores podem propiciar os mesmos teores que um cigarro tradicional, caso o fumante assim o queira e utilize apenas um dos mecanismos compensatórios antes citados.

Por mais que a indústria do fumo afirme que realiza pesquisas visando ao desenvolvimento de produtos alternativos, na verdade, ela estuda produtos e formas de distribuir a nicotina em dispositivos que contenham menos teor de determinadas substâncias, como o alcatrão, por exemplo, e mantendo a nicotina, que causa a dependência.


publicado por Equipa OG, às 20:38link do post


A história mostra os vários fatores responsáveis pela dimensão que a epidemia do cigarro tomou.

O uso do tabaco surgiu aproximadamente no ano 1000 a.C., nas sociedades indígenas da América Central, em rituais mágicos-religiosos. A planta, cientificamente chamada Nicotiana Tabacum, chegou ao Brasil provavelmente pela migração de tribos tupis-guaranis. Quando os portugueses aqui desembarcaram, tomaram conhecimento do tabaco pelo contato com os índios. A partir do século XVI, o seu uso disseminou-se pela Europa, introduzido por Jean Nicot, diplomata francês vindo de Portugal, com utilização até para curar as enxaquecas de Catarina de Médici, rainha da França.

Suas folhas foram comercializadas sob a forma de fumo para cachimbo, rapé, tabaco para mascar e charuto, até que, no final do século XIX, iniciou-se a sua industrialização sob a forma de cigarro. Seu uso espalhou-se de forma epidêmica por todo o mundo a partir de meados do século XX, ajudado pelo desenvolvimento de técnicas avançadas de publicidade e marketing. A folha do tabaco, pela importância econômica do produto no Brasil, foi incorporada ao brasão da República.

 

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