Os fumantes têm maior probabilidade de morrer por doença coronariana, especialmente os fumantes jovens. O tabagismo é, provavelmente, responsável por aproximadamente 45% das mortes nos homens com menos de 65 anos de idade e por mais de 20% de todos os óbitos por doença coronariana nos homens com idade maior que 65 anos. Além disso, homens fumantes entre 45 e 54 anos de idade, têm quase três vezes mais probabilidade de morrer de infarto do que os não-fumantes da mesma faixa etária.
Há três fatores de risco preveníveis para doença coronariana: tabagismo, hipertensão arterial (pressão alta) e colesterol alterado (elevação do colesterol-LDL e redução do colesterol-HDL). O tabagismo isolado dobra a possibilidade de doença cardíaca. O tabagismo, associado à alteração do colesterol ou à hipertensão, multiplica esse risco por quatro. O risco torna-se oito vezes maior quando os três fatores estão juntos.
O risco de infarto do miocárdio, embolia pulmonar e tromboflebite em mulheres jovens que usam anticoncepcionais orais e fumam chega a ser dez vezes maior que o das que não fumam e usam este método de controle da natalidade. Calcula-se que o tabagismo seja responsável por 40% dos óbitos nas mulheres com menos de 65 anos e por 10% das mortes por doença coronariana nas mulheres com mais de 65 anos de idade.
Uma vez abandonado o cigarro, o risco de doença cardíaca começa a decair. Após 10 anos o risco em ex-fumantes de um maço por dia é o mesm